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Efeitos do "Re-Aquecimento" no Futebol

O “Aquecimento” antes do exercício é amplamente explorado pela literatura e commumente aceite para otimizar o desempenho. Essas rotinas incluem atividades de curta duração e alta intensidade que pretendem aumentar a predisposição física, aumentando a temperatura intra-muscular, a taxa de condução nervosa e as reações metabólicas (Towlson C. Et al., 2013).
Desde há algum tempo a esta parte que existe um tema que é debatido no mundo do Futebol moderno, pois alguns ainda são céticos em relação ao facto de se retirar tempo de “palestra” ao Treinador para que os Atletas possam fazer um “Re-Aquecimento” antes do período competitivo.
Segundo alguns estudos efetuados por Edholm P., et al. (2015), o período do intervalo parece prejudicar o desempenho do sprint e do salto durante a fase inicial da segunda parte, enquanto que o “Re-Aquecimento” atenua efetivamente essas deteriorações.
Existem situações competitivas em que os Atletas retornam aos balneários após o “Aquecimento”, o que em muitos casos pode significar uma paragem entre 15-20 minutos. Sabemos, tal como comprova Russell M., el al. (2015) que o tempo de paragem pode resultar numa diminuição da temperatura muscular, o que já foi há muito comprovado por Sargeant AJ. (1987) que cada redução de 1 ̊C na temperatura muscular correspondia a uma redução de 3% na produção de energia da parte inferior do corpo. Consequentemente, reduções na temperatura muscular decorrentes de períodos passivos podem contribuir para uma quebra do desempenho, como a diminuição da capacidade de salto ou sprint (Abade et al., 2017).
Este estudo pretendia comprovar 3 aspetos: 1) que a pliometria tem um impacto positivo no salto vertical; 2) que exercícios de mudança de direção aumenta a capacidade do sprint; e 3) o exercício excêntrico (em pré-jogo) será prejudicial para as capacidades de salto e sprint.
Link do Artigo:
https://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0180152
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